sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

MEU REI! UM ACARAJÉ, POR FAVOR!

Foto: Vanessa Dantas
Ipanema, cidade maravilhosa, janeiro de 2010

Total ausência por aqui. E a culpa é do mês de janeiro, o mês enganador.
*
Janeiro tem cara de férias. Gosto e cheiro. Vontade de sair todos os dias, beber chopp, ir ao cinema, jantar em boa companhia, cometer excessos. Já se foram quinze dias dos quais só passei dois sem beber. Porque em janeiro é assim: convite feito, convite aceito!
*
O problema é que na manhã seguinte o toque do despertador me faz lembrar que tenho hora pra levantar, que preciso trabalhar, que tenho um baita projeto pra coordenar.
*
E nessa o blog ficou às moscas! Nem eu tenho pintado por aqui. O Twitter ganhou a vez.
*
Ainda não escrevi sobre o novo ano, também não falei do Panamá Bar. Preciso escrever sobre o filme do Lula, mas nada consegue me inspirar. Só as micro-férias pra me salvar!
*
O Rohmer morreu. A Ilha Grande e o Haiti também. Até a tristeza resolveu extrapolar.
*
Cerejeiras em Flor tentou (sem sucesso) fazer o Kar Wai. Dó! E o melhor dos 5 filmes que assisti em 2010 foi o "NY, eu te amo!".
*
A sexta-feira chega ao fim e já me sinto bronzeada só de pensar na praia de amanhã.
*
Meu rei! Um acarajé, por favor!

domingo, 10 de janeiro de 2010

CONVITE DE CASAMENTO

Adorei! Convite para um SAMBAMENTO: Samba de Casamento



Atenção ao detalhe que acompanha as informações gerais
do outro lado do convite:

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

2009 - O ARROJO DE EXISTIR

Nada tão incrível, mas 2009 foi um ano bom, principalmente no que se refere a trabalho. Longe da perfeição, até porque seguiu a lógica do trabalhar mais, ganhar mais e gastar mais. Acima de tudo foi um ano de aprendizado. Logo de cara teve Bar Léo e Bertolucci, Bahia e lua no mar. Teve convite para o show do Nelson Sargento que desencadeou num romance dos bons. Conheci a paz, enroscada num abraço quente, ao som de Keith Jarrett - The Melody At Night With You. Fui ao boteco vestida com as roupas dele e comemos baião de dois depois da meia-noite. Sintonia, afinidade e papo bom. Muito "xêro" no cangote e "pé com pé" com o visual da Avenida Paulista pra testemunhar. Mas acabou. Na hora certa. Quando faltou paixão. Porque sem paixão, meus caros, não há como sobreviver. E saber a hora de terminar minimiza a dor e não gera rancor. 2009 teve amigos em casa, e a casa dos amigos. Novamente fui escolhida pelos meus alunos como paraninfa o que muito me alegrou. Teve final de semana na praia com as amigas e feriado na fazenda. Foi o ano do Twitter, do Turismo de Base Comunitária, do presidente Lula. Foi o ano do Brasil. O futebol voltou pra minha vida com tudo e a Copa de 2014 virou trabalho. Futebol por torpedo, no estádio, na internet e na mesa do bar. Fui à Javari, ao Castelão e ao Palestra Itália. Teve Maracanã lotado. Fui à Cidade do Galo e ganhei uma camisa do Mixto. Ainda quero a do Santinha. Teve um tanto de cinema e mais silêncio do que música. Bebi mais. Fechei bares. Perdi a conta das segundas-feiras de porranca boa. Além de duas idas à Bahia, fui à Fortaleza, algumas vezes ao Rio, pulei Recife e finalmente conheci BH. A falta de dieta por dois anos seguidos gerou quilos a mais. Embora pesada, me sinto leve. E ainda faço um ou outro pescoço virar. Ufa! Vi meu time perder o campeonato de forma grotesca. Teve Sophie Calle. Grupo Corpo. Céu. Fernanda Montenegro. Paulinho da Viola, festa com Xico Sá e entrevista com o Frejat. Dos três casamentos de arromba, fui madrinha de dois. Conheci mais um grande bar: Panamá. Vou voltar! Repeti o Rampinha e conheci mais um tiquinho da Tijuca. Por causa do blog conheci novos queridos. E outros tantos por intermédio de velhos amigos. Que venham pra ficar! Ganhei dois presentes incríveis: um lap top (mano velho) e uma senhora câmera (super tia) que não consigo mais largar. Li mais, escrevi mais, fotografei sem parar. Minha sobrinha cresceu demais para o meu gosto, mas continua me fazendo sorrir. Meu celular pifou e com ele o contato de um monte de gente querida que preciso resgatar. Em 2009 convivi mais com os amigos do sexo oposto. Teve até aspirante pra pai do meu filho caso eu queira engravidar. Vai ter que esperar. Dormi com livros, fui mais à manicure e usei calcinha rosa pro ano virar. Foi presente de um casal de amigos que disse que em 2010 eu preciso voltar à amar. Continuo incoerente, parcial, menos disparatada, sonhando coisinhas pequenas, querendo tardes de chuva e cafuné no sofá. Queria que ele perdoasse meu amor atrasado. E que eu não precisasse da angustia para inspirar. Para o 2010 quero as cores do Kar Wai. Que o acaso me proteja. E eu não esbarre com ele em qualquer lugar. Que eu possa continuar trabalhando descalça. E que eu siga, temperando, e consiga viver sem tempos morNos!